O sonho de muita gente é finalmente conseguir adquirir seu imóvel próprio. Entretanto, perseguindo cegamente esses sonhos, alguns adquirentes desconsideram uma série de fatores financeiros e acabam se comprometendo com um parcelamento que pode durar 20, 30 ou até mais anos de sua vida. No meio desse tempo podem acontecer imprevistos, e se a pessoa se tornar inadimplente diante de um financiamento, ela pode perder o imóvel para o credor. Para que isso não aconteça, fique de olho nas dicas que reunimos para você!
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1 – Atenção ao que se exige do comprador
Antes de contratar a linha de crédito que permitirá a você adquirir o seu imóvel, é bom estar bastante atento ao que as instituições financeiras exigem de seus devedores. No caso de bancos privados, quase sempre não é possível financiar mais do que 80% do valor do imóvel.
No caso da Caixa Econômica, por sua vez, é possível financiar um percentual maior. Outra exigência é que o valor das prestações não ultrapassem 30% da renda do devedor, por isso, faça um empréstimo, mas longo, com parcelas menores. Se possível, renegocie no futuro e faça a amortização mais rápida de suas dívidas. É imprescindível também estar com o nome limpo na praça.
2 – Fique atento ao seu plano de crédito
No momento de avaliar os créditos oferecidos a você pelas instituições financeiras, vale a pena fazer muitos cálculos e contar com o auxílio de especialistas. Fique atento a cada detalhe do título: uma diferença de 1% nos juros pode acabar por se tornar uma fortuna ao fim do financiamento. Veja também as taxas cobradas pelas instituições financeiras e qual a forma de correção do valor da moeda no período – bancos podem usar diferentes índices.
3 – Cuide de seu orçamento
Às vezes, falta às pessoas a consciência de que comprar um imóvel através de um financiamento é fazer uma dívida que pode levar até mais de 30 anos para ser quitada – pode ser uma parte considerável de sua vida. Por isso, é importante fazer planos, contar com imprevistos e ter todas as suas contas devidamente tabeladas para fazer os cálculos corretos e não sofrer com a inadimplência, que pode tomar seu bem.
4 – Você não gastará apenas com o financiamento
Além do financiamento, você ainda terá outros gastos que podemos chamar de “adjacentes”. Estes gastos envolvem, por exemplo, as taxas relacionadas às despesas da emissão do contrato, da escrituração de seu imóvel e também ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Além disso, você pode ter que gastar com seguros, reformas e outras despesas. Guarde pelo menos 5% do total do imóvel para este tipo de gasto.
5 – Fique ligado ao prazo de liberação do dinheiro
A assinatura de contratos de financiamento pode ser algo bastante burocrático. Por isso, se você está para assinar um contrato após uma promessa, tenha certeza de que seu dinheiro será liberado antes deste prazo. Em caso de atrasos, o adquirente pode sofrer penalizações que podem deixar o imóvel ainda mais caro.
Fique atento a esses detalhes e, em caso de abusos, fale com seu advogado!